É a cidade certa no momento certo. Sendo eu a já conhecida viciada em cinema, não podia haver melhor forma de matar a irritação do frio de Fevereiro do que a 58ª edição do Berlinale. Uma quantidade imensa de filmes a serem projectados ao mesmo tempo deixa-me perdida e ansiosa entre as páginas da programação.
E o movimento agitado nos vários locais onde se passa o festival. Caminhamos na rua à procura de uma bilheteira que não sabemos onde é, e de repente ouvimos gritos de êxtase e flashes de uma centena de fotógrafos que se apressam a tirar uma foto decente. Corremos porque não queremos perder pitada, mas graças à nossa altura tão ibérica comparada com as das pessoas que lá se encontravam, não conseguimos ver nada. Era a Madonna e só conseguimos ver o carro. De qualquer forma, o ambiente animado de pessoas curiosas e de fotógrafos infinitamente à espera é algo a que não estou habituada.
E lá fomos ao cinema - não tivemos direito a tapete vermelho, mas já fico de sorriso largo quando me sento na cadeira e um novo filme começa. Poder falar com os realizadores mais amadores, ter um contacto mais próximo com o cinema, poder matar o meu vício à vontade. Bem, à vontade não é mesmo, custa algum dinheiro e é preciso escolher bem. Ou um tiro no escuro e depois vê-se o que sai. Ontem correu bem, com "La Rabia", de Albertina Carri. Agressivo, mas vale.
E o movimento agitado nos vários locais onde se passa o festival. Caminhamos na rua à procura de uma bilheteira que não sabemos onde é, e de repente ouvimos gritos de êxtase e flashes de uma centena de fotógrafos que se apressam a tirar uma foto decente. Corremos porque não queremos perder pitada, mas graças à nossa altura tão ibérica comparada com as das pessoas que lá se encontravam, não conseguimos ver nada. Era a Madonna e só conseguimos ver o carro. De qualquer forma, o ambiente animado de pessoas curiosas e de fotógrafos infinitamente à espera é algo a que não estou habituada.
E lá fomos ao cinema - não tivemos direito a tapete vermelho, mas já fico de sorriso largo quando me sento na cadeira e um novo filme começa. Poder falar com os realizadores mais amadores, ter um contacto mais próximo com o cinema, poder matar o meu vício à vontade. Bem, à vontade não é mesmo, custa algum dinheiro e é preciso escolher bem. Ou um tiro no escuro e depois vê-se o que sai. Ontem correu bem, com "La Rabia", de Albertina Carri. Agressivo, mas vale.
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